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Facas Quadros
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Postado por Facas Quadros
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Cuteleiros

  • Valmor Quadros
  • Leandro Quadros

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O que é cutelaria ?

Se você não sabe o que exatamente significa cutelaria, não se assuste. Uma legião de brasileiros ainda desconhece a palavra. Apesar de o termo cutelaria ser pouco utilizado, ele começa a aparecer com maior freqüência, inclusive fora dos círculos especializados. Resumindo, cutelaria é a arte de fabricar instrumentos de corte. A palavra cutelo – instrumento cortante semicircular de ferro – vem do latim cultellu (faquinha), de onde provém também a palavra cutela, faca larga para cortar carne.
As facas fazem parte da história do homem e não é possível imaginar o desenvolvimento de nossa raça e a sua sobrevivência sem elas. No paleolítico inferior, há 2.500.000 anos, na Tanzânia e na Etiópia já existiam as primitivas facas feitas de lascas de pedra. Com elas foram feitas as pontas das lanças de madeira, foi cortado o couro para as roupas e foram produzidos utensílios destinados à defesa e ao abrigo. Podemos dizer que o que diferenciou o homem dos macacos foi, sem dúvida o fato de que um descobriu a faca e dominou o fogo e o outro não.
Um longo período passou até que se chegasse a dominar o primeiro metal, na Idade do Bronze, que vai de 2000 a 700 a.C. Já o ferro passou a ter uso generalizado depois do ano 1000 a.C. Apesar de já ser conhecido muito tempo antes, a tecnologia de sua utilização era muito rudimentar e só depois da colonização romana, por meio das suas legiões, é que a técnica de forjar este metal tornou-se popular. A siderurgia teve um nascimento místico do qual fez parte o ferreiro, que é o pai do cuteleiro. A palavra mais antiga para denominar ferro é an bar, de origem suméria, e designa respectivamente “Céu e Fogo”, traduzida por “metal celeste” ou “metal estrela”.
Texto de Osvaldo Condé e adaptado por Milton Hoffmann (www.sbccutelaria.org.br)

A Faca Gaúcha

Pampa, Rio Grande do Sul, guerra e pastoreio gaúcho, tipo característico da América do Sul. Peleia, faca, adaga e boloeadeiras. Dificilmente compreenderemos a história social do gaúcho sem o complemento de sua faca. Com a faca o gaúcho primitivo tirou as botas "Garrão de Potro" e nesta apresilhou as velhas esporas "Nazarenas" com rosetas ponteagudas, lembrando os espinhos da coroa de Cristo. Com a faca talhou o couro para retovar as três pedras das boleadeiras, indispensáveis, outrora, nas lidas campeiras e temíveis na guerra. E atou a faca na ponta de uma taquara, quando os clarins reclamaram as lanças crioulas nas estremaduras da Pátria. O gaúcho primitivo despresou a arma de fogo. A nobreza da luta estava no ferro branco. Com a faca o gaúcho agrediu e defendeu, peito a peito e cara a cara. Com a faca o gaúcho cortava a própria melena "aparava trança de china", tosava cola e crina e aparava o casco do pingo nas vésperas de carreira. O guasca enamorado, com a faca apanhou a flor que ofereceu a sua amada. Beijando a cruz da adaga o guasca traído jurou vingança e o "aço que canta" corcoveava na bainha bordada de flores. Com a faca o gaúcho talhou a canga para os bois puxarem as estradas do Rio Grande. Carneadeira, chavasca, prateada, lingua de chimango, ferro branco, choto, xerenga ... Seja qual for a denominação popular, a faca, o facão e a adaga estão incorporados à vida do homem sul riograndense. Enfiada na guaiaca, apertando os rins nas largas campereadas na cinta à esquerda ou à direita ou na cava do colete mesmo na cidade, o gaúcho que se preza não dispensa a sua faca. A faca sangra a rês, coreia, longeia, carneia, prepara a costela para o assado e o couro para o laço, corta o churrasco e apara os tentos. É com a faca que o gaúcho corta o "amarelinho" para tragar as introspecções do cismarrento cigarro de palha. Em noites de São João, a gauchinha trava a faca no tronco da bananeira para antecipar a sorte. Faca não se dá, faca se vende de presente pela moeda de menor valor, e o amigo paga para não perder a amizade. Com a faca o gaúcho brincou, peleou, dançou e trabalhou. Com a faca o gaúcho falquejou a própria história do Rio Grande. Da infância da terra, a maturidade histórica, a faca prolongou o braço do gaúcho. "Cavalo de boa boca, mulher de bom gênio, faca de bom fio."
Texto de Glauco Saraiva, poeta regionalista.

Bainhas Waldir Quevedo

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